Radio Grooveshark

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Sozinha



Sozinha



Minha alma despenca
numa fenda enorme
sem sombras
sem luz.
Meu ombro ainda está
ofertado ao seu choro.
Minhas mãos tateiam no escuro
à procura da tua pele.
Minha boca aberta
sedenta, incerta
procura pela tua.
Teu cheiro ainda está
pairando no ar,
no entanto mais nada
consigo enxergar
além do vazio e solidão,
que me apertam o peito
triste
dolorido.


Sandra L. Felix de Freitas®

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