Sozinha



Sozinha



Minha alma despenca
numa fenda enorme
sem sombras
sem luz.
Meu ombro ainda está
ofertado ao seu choro.
Minhas mãos tateiam no escuro
à procura da tua pele.
Minha boca aberta
sedenta, incerta
procura pela tua.
Teu cheiro ainda está
pairando no ar,
no entanto mais nada
consigo enxergar
além do vazio e solidão,
que me apertam o peito
triste
dolorido.


Sandra L. Felix de Freitas®

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