Radio Grooveshark

sexta-feira, 29 de março de 2013

Deu pra mim..




Deu pra mim..

Desisto!
Tanto caminhei,
tentando achar
a famosa felicidade
mas nada encontrei.
Saio assim,
sem mágoas ou ressentimentos,
apenas o coração
inundado de amor,
repleto de sentimentos,
apertado pela dor
da decepção.
Saio assim, do mesmo jeito
que um dia eu entrei:
em silêncio...
De fininho...
Sussurrando em teu ouvido
que saudade sentirei,
mas ainda assim irei,
preciso partir!

Sandra L. Felix de Freitas

Partirei Só



Partirei Só


Enfim,
malas prontas.
Estou de partida
pelos caminhos da vida
em busca de paz.
Não quero despedida.
Pequenina luz desponta
e faz nascer em mim
a esperança de encontrar
um lugarzinho calmo
onde não mais me deixarei afetar
por mentiras, falsas amizades
que um dia murcharam
as flores do meu caminho
cravando raízes profundas
na certeza
de minha tristeza.

Sandra L. Felix de Freitas

quinta-feira, 28 de março de 2013

Aconteceu



Aconteceu

O sol acorda lentamente...
Imagino a nossa dança
nossos pés flutuando
ao som de sinatra.

Meus olhos
procurando
nos olhos teus
o sonho de outrora...
Um suspiro escapa.

Na solidão de nós dois,
apenas vazio, fantasia,
de tudo aquilo
que houve um dia.

Sandra L. Felix de Freitas®

sexta-feira, 22 de março de 2013

O Que Preciso Fazer?



O Que Preciso Fazer?

Desejos
Anseios
Sensações
Louca
Sou.
Pensamento voa perdido
Vã tentativa de te encontrar.
Na intenção de entregar a você
Meu corpo, minha alma, todo meu ser.
E agora, você, que adora me provocar...
E se sente no direito de me abalar
Em toda e qualquer estrutura
Será que vai saber me falar
O que preciso fazer
Para esquecer
Você?

Sandra L. Felix de Freitas

Saudade de Você




Saudade de Você

Saudade de você...
De sentir meu corpo
encostado ao seu,
minha cabeça
sobre seu peito,
fazer um chamego,
num gostoso aconchego
até o amanhecer.
Saudade de você...
De sentir seu prazer,
e depois lhe ver,
sorrindo,
por mim satisfeito.
Meu rei,
amado meu,
em todo o seu apogeu...
Que saudade de você!

Sandra L. Felix de Freitas


quarta-feira, 20 de março de 2013

Refúgio secreto

Refúgio secreto

 Enquanto meu raciocínio navega
em mares desconhecidos
eu sigo te lendo,
atentamente,
desnudando-te a alma.
Economizo palavras
brincando com a imaginação,
em rápidas e precisas pinceladas.
Refugio no anoitecer,
do velho escondido,
num coração criança
que se recusa a envelhecer.

Sandra Freitas &  F.A.C.
Campo Grande, 21/03/2013

segunda-feira, 18 de março de 2013

Baixo astral


Baixo astral

De repente emudeci
fiquei assim
sem chão,
emoção,
sem vontade de nada.
Bateu o baixo astral
Só não me pergunte o porquê...
Talvez seja o cansaço,
físico,
mental,
emocional.

Mas,
é serio!
Ainda tenho esperança
que qualquer temporal
um dia irá me levar
pra longe de você.
Ando tão sem forças pra lutar
contra essa falta de vontade de continuar...

Sandra L. Felix de Freitas

domingo, 17 de março de 2013

Intimidade/identidade



Intimidade/identidade

São dois
são semelhantes
no sentir e no agir
são compatíveis
na intimidade
nos sonhos
nas ansiedades
dividem tudo,
e somam
sem nunca ter sido
sem ter vivido
o já sentido.
Identidade!

Sandra L. Felix de Freitas
(em elaboração)

quinta-feira, 14 de março de 2013

O que sou eu?




O que sou eu?


Sou mulher e criança
concha fechada
livro aberto
tudo ao mesmo tempo.
Serei eu poeta?
Sou choro e tristeza
na mesma canção.
Encharco-me de letras
brinco com as palavras.
Solto a imaginação.
Gosto de sonhos embalar,
de palavras juntar.
Tenho olhos no ouvido
e a boca no coração.
Só enxergo no escuro
salto por sobre o muro
que me tolhe a liberdade.
Sou vogal e consoante
harmonia destoante
caminho distante
sou magia, fantasia.
Sou delírio, colírio,
sou martírio.
sou nuvem sofrida
perdida no céu.
Serei gata ou serpente?
Realismo ou revolução?
Tímida ou atrevida?
Ou só uma cisma?
Sou coisa de momento
maré mansa, maremoto.
Sou lamento e tormento.
o pretexto do contexto
sou rabisco sem nexo
na verdade não passo
de um papel de rascunho.

Sandra L. Felix de Freitas
19/01/2005

Ponto final


Ponto final


Sinto-me,
novamente,
caindo no vazio
com roupas que já não são minhas
caminhando por um caminho
que é só teu.
E eu que achei
que nunca mais viveria isso
A esperança de ser livre
e feliz ao mesmo tempo
Não era real.
Fantasia!

Sandra L. Felix de Freitas




terça-feira, 12 de março de 2013

Só um beijo!



Só um beijo!

Nossas bocas 
uniram-se num beijo 
que aconteceu 
tão rapidamente 
antes mesmo que tivéssemos 
tempo ou desejo 
de dizermos qualquer coisa, 
ou de esboçar um sorriso. 
Tinha que ser assim! 
Um beijo 
nada mais é 
que a pura manifestação 
de duas bocas, 
que enfim, 
encontraram algo, 
que fora antes 
desejado pelos olhos 
pelo corpo 
e pelo coração.

Sandra L. Felix de Freitas

segunda-feira, 11 de março de 2013

Brisa


Brisa


Uma brisa úmida e fria
entra pela janela semi-aberta
passeia incerta

pelo meu corpo
brinca comigo, me arrepia,
bagunça meus cabelos,
toca suave em meus lábios,
acende o desejo
do gosto do seu beijo.

Sandra L. Felix de Freitas


quinta-feira, 7 de março de 2013

Porque o Dia Internacional da Mulher?



Porque o Dia Internacional da Mulher?

O Dia Internacional da Mulher foi criado pela UNESCO em homenagem às corajosas operárias de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque, que, em 8 de março de 1857, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, reivindicavam algo bastante simples e que até hoje ainda não foi totalmente resolvido: uma jornada de 10 horas de trabalho por dia (que era de 14-16 horas) e equiparação salarial com os homens que desempenhavam igual função e o direito à licença-maternidade.

Unidas, elas decidiram por um protesto seguido de uma greve. Com a intenção de amedrontá-las e de proporcionar uma rápida solução ao impasse, os donos da fábrica, em conjunto com a polícia, trancaram as portas de emergência do galpão das máquinas e atearam fogo, num desenfreado desespero de querer mostrar a sua superioridade.

Com isso, cento e vinte e nove mulheres morreram queimadas e por asfixia dentro da fábrica de tecidos, devido a ação policial.

O século XX foi marcado na história como sendo o século da luta pelos direitos das mulheres.

Muitas mulheres de todo o mundo se destacaram nessas lutas e conquistas, muitas delas pagando alto preço. O caminho que as mulheres percorreram e ainda percorrem em busca de respeito à sua dignidade pessoal, social e profissional é árduo e longo.

Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher".

Nessa conferência ficou estabelecido que o dia 8 de Março seria uma data marcada para as grandes manifestações em toda a Europa, em homenagem as operárias da fábrica de Nova Iorque. Mas foi apenas quando mais de um milhão de mulheres se reuniram nas ruas, que a data passou a ser reconhecida como o dia internacional de luta pelos direitos de igualdade das mulheres.

O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher.

Qual é a intenção de celebrar o dia Internacional da Mulher?
A celebração desta data tem como objetivo principal destacar a importância do papel e a dignidade da mulher na sociedade, possibilitar uma tomada de consciência do valor da pessoa humana, contestando e revendo os preconceitos e limitações que ainda em nossos dias continuam sendo impostos à mulher.

Sandra L. Felix de Freitas

O que são “Estudos de Gênero”?


Tela de Steve Gribben

O que são “Estudos de Gênero”?



Durante muitos séculos as mulheres eram vistas somente como órgão reprodutor, mães amorosas e esposas dedicadas. Eram impossibilitadas de exercer participação na história, de conquistar espaço e interagir de acordo com a sua maneira própria de ver o mundo, porém desejosas de fazê-lo, foram à luta, unindo forças no chamado “movimento feminista” que aos poucos ganhou forças, explodindo nas décadas de 60 e 70.
Betty Friedan – precursora do conceito de gênero, foi uma das primeiras lideranças internacionais do movimento, defendendo o papel do trabalho criador para que a mulher, assim como o homem, pudesse encontrar-se e reconhecer-se como ser humano. Margareth Mead, uma antropóloga americana destacava o peso da cultura na determinação dos papéis sexuais e das condutas e comportamentos de homens e mulheres.
A partir daí, torna-se necessário um aprofundamento conceitual no tratamento dessas questões. Surge, então, o conceito de gênero formulado por pesquisadoras de língua inglesa, como Joan Scott e Gayle Rubin. No Brasil esta nova conceituação foi incorporada pela comunidade acadêmica no mesmo período.
O movimento feminista que era visto por muitos (e até por mulheres) como uma manifestação exagerada e fanática de busca de mudanças foi de extrema importância para as conquistas que foram alcançadas pelas mulheres nas últimas décadas.
Depois dessas grandes mobilizações feministas as discussões transferiram-se das ruas para as salas de aula das universidades. Assim surgiram os chamados Estudos da Mulher que posteriormente passaram a ser chamados de Estudos de Gênero, pois, apesar de todas as conquistas, as relações de desigualdade sofridas pelas mulheres na sociedade capitalista aumentaram nos últimos anos, sobretudo nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento.
Lembramos que no movimento feminista há uma diversidade de organizações e lutas, mas há também desigualdade entre as mulheres que o compõe:
·       Mulheres de classes desiguais;
·       Mulheres de raças diferentes e transformadas historicamente em desigualdades;
·       Mulheres negras, mulheres indígenas e rurais;
·       Trabalhadoras domésticas, que constituem majoritariamente a classe das mulheres pobres;
·       Desigualdades entrelaçadas de classe, de raça e gênero;
·       Mulheres lésbicas, que radicalizam contra as heranças do padrão heterossexual dominante;
·       Mulheres portadoras de necessidades especiais;
·       Mulheres de várias gerações que trazem os conflitos inerentes entre transmissão e reinvenção.
Essas dificuldades geradas pelo conflito das relações de desigualdades têm sido objetos de estudos em diversos setores acadêmicos – Núcleos de Estudos de Gênero (tudo o que se refere à opressão da mulher é rotulado como sendo uma questão de gênero).
“O termo gênero surgiu no mundo acadêmico no momento em que pesquisadoras feministas, buscavam, através dos chamados estudos sobre mulheres, desnaturalizar a condição da mulher na sociedade” (SIMIÃO, 2000).
Fez-se necessário encontrar conceitos que possibilitassem diferenciar o sexo - que as mulheres tinham de natural, permanente, e igual em todas as épocas e culturas de tudo aquilo que embasava a discriminação, por ser socialmente construído e, variável de sociedade para sociedade e mutável com o tempo - o gênero (SIMIÃO, 2000).
Este termo, de complexa conceituação, enfrentando oposição de alguns segmentos e angariando apoio de outros foi, aos poucos, se tornando popular dentro do mundo acadêmico e fora dele por ser capaz de se infiltrar em campos de discussões onde o termo “mulher” encontrava fortes resistências.

Os diferentes conceitos de gênero
No início, o termo "gênero" era praticamente sinônimo de "mulher". Mas como este termo teve origem no universo acadêmico acabou sendo incorporado por diversas disciplinas recebendo nuances diferentes em cada uma delas. Desta forma antropólogos, psicólogos, sociólogos, cientistas políticos foram colorindo o conceito conforme a bagagem conceitual própria de cada disciplina, surgindo diferentes leituras na interpretação de gênero: gênero como variável binária; gênero como papéis sexuais dicotomizados; gênero como uma variável psicológica, gênero como tradução de sistemas de culturas e gênero como relacional (SIMIÃO, 2000; COSTA 1994).
O que é gênero, afinal?

Segundo Sayão e Duarte (2002) a expressão "gênero" passou a ser utilizada com o objetivo de mostrar que as diferenças entre homens e mulheres não são apenas de ordem física, biológica. Assim sendo, falar de relações de gênero é falar das características atribuídas a cada sexo pela sociedade e sua cultura.
A diferença biológica passa a ser apenas o ponto de partida para a construção social do que é ser homem ou ser mulher.
Sabemos que o sexo é um atributo biológico, mas gênero é uma construção social e histórica apontando para a dimensão das relações sociais do feminino e do masculino. Uma vez que não se trata de fenômeno puramente biológico, podemos observar que ocorrem mudanças na definição do que é ser homem ou mulher ao longo da história e em diferentes regiões e culturas.
Desse modo, se as relações homem X mulher são um fenômeno de ordem cultural elas podem ser transformadas. E aqui entra o papel fundamental da educação, pois precisamos encarar a perspectiva de gênero como um dos eixos que constituem as relações sociais como um todo.

Compreendermos o conceito de gênero torna possível identificarmos os valores atribuídos a homens e mulheres bem como as regras de comportamento decorrentes desses valores. Com isso, ficam mais evidentes:
  • como esses valores e regras interferem no funcionamento das instituições sociais, como a escola, trabalho, etc;
  • como essas questões influenciam na nossa vida cotidiana;
  • nos é possível ter maior clareza dos processos que causam interferências nas relações individuais e coletivas entre homens e mulheres.

O conceito de gênero também nos possibilita refletir nas diferenças sem transformá-las em desigualdades. Não podemos permitir que as diferenças sejam ponto de partida para a discriminação. Um exemplo básico: o fato das mulheres poderem gerar filhos não é razão para que sejam consideradas superiores ou inferiores aos homens, apenas diferentes. (SAYÃO e DUARTE, 2002)



Referências Bibliográficas:
CARVALHO, M. G; NASCIMENTO, T. C. Sensibilização do público masculino para discutir, compreender e modificar as relações tradicionais de gênero. Relatório apresentado a ADITEPP. 2002. MIMEO.
COSTA, Claudia de Lima. O leito de procusto: Gênero, linguagem e as teorias femininas. In CADERNOS PAGU, vol. 2, 1994. p.141-174.
SAYÃO, Yara e DUARTE, Silvio Bock.  Relações de Gênero. Disponível em <
http://www.educarede.org.br/educa/oassuntoe/index.cfm?pagina=interna&id_tema=8&id_subtema=7>  Acesso em 05 mar de 2006.
SCOTT, Joan. Gênero: Uma categoria útil de análise histórica. In EDUCAÇÃO E REALIDADE. 1995. p. 71-99.
SIMIÃO, Daniel Schroeter. Gênero no mundo do trabalho. MIMEO. 2000

Seduza-me



Seduza-me


Hoje eu vou
ao teu encontro
desnudo a alma
de vergonhas
critérios
ou mistérios.
Somente uma condição
quero te impor:
não me faça promessas
não me fale de amor,
nem de paixão
que não tens,
eu sei.
Quero apenas
que me abrace,
seduza-me,
me possua.
Preciso te sentir...
sentir teu cheiro,
teu corpo inteiro
colado ao meu,
sentir tua pele
roçando na minha.
Sob efeito do teu olhar.
minhas pernas enfraquecem...
Tua respiração ofegante,
faz meu corpo estremecer
de prazer.
Minha boca implora
por um beijo teu,
pelo encontro
de nossas línguas
que não somente
tocam-se com furor
mas que exploram
em cada curva
de nossos corpos,
diferentes sabores e odores.

Sandra L. Felix de Freitas®

Quero Minhas Asas De Volta



Quero Minhas Asas De Volta


Hoje
acordei
com vontade
de conversar com você
e, lhe contar em segredo,
dos meus desejos, meus medos,
dos meus sonhos e meus pesadelos,
enfim, lhe falar no ouvido,
sobre tudo o que sinto...
Mas como fazê-lo
se até para mim
minto?

Hoje,
acordei
com vontade
de abrir bem os olhos,
enxergar tudo a minha volta
destrancar janelas e portas para a vida
deixar a brisa invadir
as minhas entranhas,
de forma tão louca
que seria capaz
de flutuar...
voar...

Hoje
acordei
com vontade
de soltar as amarras
que me fazem prisioneira.
Ter asas e voar um voo diferente,
sem passado, sem presente...
Sonho de um futuro
sem saudades
e sem muros,
onde o amor
é absoluto.

Ah!
se eu
pudesse
ter de volta
as minhas asas...
E se asas eu tivesse
eu voaria até você
e em teus braços me esqueceria.

Sandra L. Felix de Freitas®

Pintando seu retrato

Pintando seu retrato


Você
pra mim é tudo...
Cascata de sonhos, amor,
paixão e prazer...
Motivos de sorrir,
cantar,
viver e poetar.
Vinho tinto,
que sorvo até a última gota.
Do suor do seu corpo
eu me embriago.
Faço-me louca ao seu olhar.
Sou seu rio,
você, meu mar
onde desejo pra sempre de amor me afogar.
Você é para mim
meu sol,
meu luar,
livro completo com todo o alfabeto
de insanos desejos,
nada puritanos...
Irei te ler,
 e reler todos os dias,
Saciar minhas fantasias.
Escrever seu nome em minhas poesias
Agora vem...
Vem pra mim,
vem com o vento
na dança do acasalamento.
Vem ser
meu dono,
meu rei...
Serei sua concubina,
sua escrava,
bailarina,
até boba da corte serei...
Porque você para mim é tudo:
meu anjo
...adorado...
Homem amado!

Sandra L. Felix de Freitas®

Sou Mulher!



Sou Mulher!


Sou mulher,
mas a despeito
de todas as vitórias
conquistadas
às duras penas,
não me sinto plena
meu ego
ainda encontra-se
insatisfeito.
Não me basta
carta de alforria.
Não me é suficiente
poder estudar
ou ser livre (obrigada)
para votar...

Sou mulher,
quero,
exijo
respeito
à minha individualidade.
Quero trabalhar
em condições de igualdade.
Não quero ser vista
apenas como vagina
útero e mamas -
como a semente de fertilidade,
ou como fonte de alimento
ao rebento.

Sou mulher
e quero ser
dona da minha vida,
do meu próprio corpo.
Quero poder escolher
o sexo que gosto
quantos filhos
eu vou querer,
e com quem
os quero fazer.
E se filhos eu tiver,
quero amamentar
não por culpa
ou obrigação,
mas por amor e prazer.


Quero
ser dirigida
tão somente
por minha vontade,
minha consciência
e meu poder de decisão.
Sou gente,
tenho alma e coração.
Sou suficientemente
racional
para pensar e refletir.
Não preciso que tomem
decisões por mim.
Quero ser livre
para ir e vir.

Sou mulher!

Sandra L. Felix de Freitas




terça-feira, 5 de março de 2013

Meu homem



Meu homem


Ah! Esse homem...
Faz de mim
o que bem quer.
Me abraça,
beija,
me deixa acesa...
Atravessa minhas ruas
inundadas
de amor e desejo.
Ah! Esse homem...
Entra e sai
do meu corpo,
e minha vida,
como se fosse meu dono!

Sandra L. Felix de Freitas®