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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Solidão

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Solidão Minhas mãos estiveram estendidas à procura das tuas por todo esse tempo com carinho e ternura. Com essas mãos afaguei-te, não só teu corpo, mas também a alma. Mãos que vagavam pelo teu corpo com paixão e doçura oferecendo-te sempre o amor que procuravas. Mãos que no silêncio da noite diziam e faziam tudo que um homem podia desejar. Mãos que te mostravam sonhos te afastavam as tristezas, traziam de volta confiança de voltar a amar. Mãos meigas que te faziam carícias algumas vezes suaves em outras, recheadas de malícias. Mãos que te deram prazer e que tantas marcas de amor lhe deixaram... Hoje, sentem-se sozinhas sem tua mão para com força as segurar, dizendo: Estou aqui não vou te deixar. Tuas mãos que outrora seguraram partes da minha vida... Todo o meu ser e meu querer. Hoje já não mais as seguram como antes... Afastadas estão. Hoje, minhas mãos se juntam para uma triste prece, pedindo, implorando para aquiet...

Tudo o que eu queria hoje...

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Tudo o que eu queria hoje... Hoje, eu só queria que você me abraçasse forte, um abraço de ternura. Queria um afago, um mimo, um carinho... Hoje, eu só queria que você tivesse sensibilidade, beijasse minha face e com beijos enxugasse, as lágrimas de saudades. Hoje, eu só queria que você chegasse bem pertinho e murmurasse em meu ouvido o quanto me ama, o quanto me quer... Que me fizesse sua mulher Hoje, eu só queria  lhe ouvir falar que é meu por inteiro, que é louco pelo meu cheiro, pelo meu jeito de andar e de falar. Hoje, eu só queria que você me ouvisse cantar no banheiro, e do lado de fora cantasse comigo a nossa canção, arranhando as cordas do velho violão. Eu só queria hoje, sentir o seu sentir,  sorrir o seu sorriso chorar as suas mágoas, beber as suas lágrimas e todo o seu prazer. Na verdade, ter você era tudo o que eu queria hoje. Sandra L. Felix de Freitas®

Cartas na mesa

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Cartas na mesa Nossos olhares se desencontraram, nossas bocas já não se unem como antes, com desejo e luxúria. Tornamos-nos irmãos nesse caminho tortuoso e sem brilho. Nossos desejos já não são como deveriam ser você não mais povoa meus sonhos tampouco eu aos teus. Vamos por as cartas na mesa, dizer o que há para ser dito. Por toda minha vida me vangloriei de somente dizer a verdade mas tenho mentido pra mim por tantas razões que já não sei como voltar atrás. Não sei mandar no coração, e eu que achei que ia te amar p’ra sempre! Lágrimas escorrem por minha face Enquanto penso em tudo o que vivemos ...Nas promessas que fizemos... E essa música que martela minha alma.... “E todas as nossas cartas estão na mesa Me diga o que você quer fazer Só não me diga que é muito tarde Para eu amar você”. Só não diga que é muito tarde Para que me perdoe a minha falta de amor... Sandra L. Felix de Freitas® Fez/2013 Em referência à música de Josh Groban - H...

Esquecer de que jeito?

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Esquecer de que jeito? Noite chuvosa e fria. em finas taças, um bom vinho. Na lareira, brasas acesas nos aquecem... Boa música tocando... Corpos que outrora tão distantes unem-se com a ternura e força dos amantes. Braços que se abraçam... pernas que se enlaçam ávidas de desejo. Línguas que se encontram com volúpia e paixão. Carícias loucas... Mãos atrevidas... Fluidos de amor misturam-se e se fundem como versos de poesia. Existe imagem melhor para se guardar no coração? Sandra L. Felix de Freitas®

Entre o Vazio e o Abraço

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Nua,  vestida de amor esqueço a dor e vou ao teu encontro Nesse abraçar sem braços, nem laços, do amor-imaginado, te quero em mim. Viajo, me perco no tempo ensaio um sorriso se me vejo no teu olhar. Sandra L. Felix de Freitas®

Desejo

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Desejo Tuas mãos errantes, atrevidas... acendem a chama do meu desejo de ter você, Sentir seu beijo, fazer-me amante do teu olhar. Mas, sou apenas um rio que se derrama no teu mar. Sandra L. Felix de Freitas®

É noite, sinto tua falta

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É noite, sinto tua falta Olá meu anjo, estou aqui é noite, sinto tua falta. Desculpe a falta de jeito mas preciso te falar... Deixa-me ser teu espelho pelo menos por esta noite e poder te ver em mim, refletido, embutido... Em meus braços, envolvido. Deixa-me mergulhar em tua alma afagar teu peito acender a tua chama ajeitar teu cabelo beijar tua boca...  Amar-te, encantar-te, sob a luz do luar. Tal como alguém que um dia numa estranha sintonia, encontrou-te e se perdeu. Sandra L. Felix de Freitas

Aviso prévio

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Aviso Prévio Hei você! Motivo de minha tristeza, angústias e poucas alegrias, escute bem o que preciso lhe falar: Meu relógio biológico alerta-me sem parar que tua chance de me fazer feliz está chegando ao fim. Portanto, se tens a certeza, de que me queres mesmo assim aproveita este tempinho para repensar o teu caminho. Sinto que estou por dentro, a derreter. pelo tanto que já sofri tenho alegrias em haver. E lágrimas, já as derramei, adiantadas, por toda a vida. Cansei! Sandra L. Felix de Freitas® 2006

Epílogo

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Epílogo   hei moço olha para mim de um jeito misterioso... um olhar gostoso (olha-me com malícia) lança sobre mim um sorriso sem fim (deseja-me) cola a tua boca sobre a minha faz-me louca (beija-me) sussurra em meus ouvidos palavras atrevidas que me façam arrepiar (excita-me) toma-me em teus braços faz de tuas coxas um laço onde eu possa me encaixar (possua-me) faz-me dançar sobre teu corpo sedento uma dança sensual (faz-me vulgar) e no encerramento dessa noite interminável de loucuras e prazer faz-me em teus braços adormecer (saciada). Sandra L. Felix de Freitas®

Palavras sem vida

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Palavras sem vida Sinto-me sozinha, meio perdida, sem teu brilho sem o teu sorrir. As palavras, minhas sementes, deslizam sem vida, suavemente, entre lágrimas escondidas, pelos meus dedos dormentes. Penso, reflito, e aflita, pergunto-me: o que estarei eu fazendo comigo? Sandra L. Felix de Freitas® Campo Grande, MS

Cadê Você

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Cadê Você Onde está você agora homem que eu tanto adoro? Tenho tanto pra te falar muita coisa nova pra contar sobre a vida, sobre o tempo, sobre o que ando fazendo em tuas longas ausências... Sandra L. Felix de Freitas®

Apenas Borrões

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Apenas Borrões Sinto-me seca, completamente esvaziada... Tinha tanta coisa a te dizer, e não consigo falar mais nada. Até sonhei com esse dia em que lançaria sobre ti todo o amor que guardei. Mas minhas palavras, por tempo acumuladas neste vil segredo, morreram-me na garganta. Agora, sem esperanças, restam-me apenas lembranças, antigas e ofuscadas, do louco amor que vivi, ao lançar os olhos para esse velho papel, onde, um antigo poema eu te escrevi, mas por receio, por tanto tempo escondi. Chorei copiosamente derramei lágrimas de sangue, e a tinta com que o poema eu tinha rabiscado misturou-se às lágrimas... E neste borrão formou-se um coração sofrido, infeliz por ter perdido esses versos que um dia te fiz... Sandra L. Felix de Freitas® 2005

Outonal

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No jardim das minhas memórias nasce saudade em tudo que é canto. Sandra L. Felix de Freitas ®

AMANDO NO VAZIO

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AMANDO NO VAZIO Vazio tristeza angustias tantas incertezas... Sentimentos   confusos apertam-se dentro peito já sofrido...   Machucado... É dessa forma que me sinto todas as poucas vezes que você dá-se ao trabalho de descer do teu cantinho de sonhos e rapidamente me dizer que comigo quer estar que sente saudade que me deseja... E depois   o que faz? Nada... Então, volto ao vazio, tristeza, angústias e incertezas... Sandra L. Felix de Freitas

Colhendo o dia...

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Colhendo o dia... Hoje vou seguir o conselho de Ruben Alves e começar o dia como se estivesse colhendo uma flor que nunca mais se repetirá. Até porque a vida é assim mesmo. Fugaz, ligeira... Feita de dias que não voltam atrás... De momentos em dose única! Nos resta então, viver cada minuto com a intensidade merecida... Bom dia!! Sandra

É tarde demais

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É tarde demais Tantas vezes tentei ser a mulher perfeita pra ti muitas vezes investi toda força que havia em mim só pra te ver feliz. Cansei de me sentir como algo que você até ama, mas que guarda numa gaveta. Queria ser sua companheira e não sua propriedade. Portanto, meu querido, mesmo sabendo que sou sua propriedade mais valiosa quero que fiques sabendo pela minha própria boca que seu tempo acabou você já estava na prorrogação, que hoje me deu a louca e estou indo a leilão! Sandra L. Felix de Freitas® 16/02/2013

Pura provocação

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Pura provocação Não faz assim! Não me provoque esse teu jeito de falar de maneira leve e solta sobre o tudo e sobre o nada esse olhar atento que a tudo observa que não deixa nada escapar esse peito aberto... Caminho certo da perdição é pura provocação! Sandra L. Felix de Freitas® Campo Grande, 1985

Enlaces

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Enlaces Nas relações humanas não deveriam haver cobranças nem sentimentos de posse e sim enlaces...  laços que nos fazem fortes. Sandra L. Felix de Freitas

Sozinha

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Sozinha Minha alma despenca numa fenda enorme sem sombras sem luz. Meu ombro ainda está ofertado ao seu choro. Minhas mãos tateiam no escuro à procura da tua pele. Minha boca aberta sedenta, incerta procura pela tua. Teu cheiro ainda está pairando no ar, no entanto mais nada consigo enxergar além do vazio e solidão, que me apertam o peito triste dolorido. Sandra L. Felix de Freitas ®

Diz-me Poeta

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Diz-me Poeta Ah! Poeta... Faz-me navegar entre tuas palavras... Leva-me em sonhos flutuando aqui e acolá entre as ondas nuas das palavras tuas. Braços abertos meus e os teus? vou à qualquer lugar... Mas diz-me antes poeta onde devo aportar? Sandra L. Felix de Freitas®

Pra te seduzir

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Pra te seduzir ...não... não deixarei que me percas  novamente... Não me interessa o tempo que passou nem tudo aquilo que aconteceu eu quero agora só poder te encontrar. Vou aí te buscar rasgar teus compromissos mudar todos os teus planos rever meus sonhos e vou te seduzir... não vou me vestir  de vermelho, nem dançar sobre teu corpo, mas vou te seduzir... desnudarei corpo e alma pra te seduzir... tudo isso  ou mais, farei, mas não te deixarei ir ...não agora... pois vou te seduzir... E depois p odes partir! Sandra L. Felix de Freitas® Re-leitura da poesia “ Vou te seduzir ”, escrita em 2005

Apesar da nostalgia

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   Apesar da nostalgia Ontem bateu forte aquela vontade de ir ali, visitar o passado, reviver emoções voltar aos lugares que só a gente conhecia fazer as coisas que nos divertia sentir batendo juntos nossos corações segurar sua mão e andar pela praia subir naquele velho tronco de árvore abandonado na areia e olhar o mundo com os seus olhos... Respirar o ar que você respira... Tempo perdido! Eu me perdi de você você jamais esqueceu... Mas é assim, escolhas foram feitas, muitas delas tuas, e apesar da nostalgia a vida continua! Sandra L. Felix de Freitas® 2001

Poder e responsabilidade

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Quanto maior o meu poder,  maior será a minha responsabilidade sobre os meus atos.

No olho do furacão

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No olho do furacão Vivo em um mundo repleto de fantasias. Navego mar de nostalgia. não tenho medo de trovão tempestades me fascinam adoro banho de chuva quanto mais raios riscando, iluminando, o negro céu, melhor. Olho para a morte sem medo nem contentamento. Como se olhasse para um lago profundo, desconhecido, estático, dormente. Sandra L. Felix de Freitas®

Sem rumo

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Sem rumo E neste meio em que me encontro entre o tudo, o nada ...e a loucura... A linha divisória, o equilíbrio do tédio, é o que procuro. E na inércia que vivo sem outra alternativa, sou barco à deriva. Sandra L. Felix de Freitas®

A poesia no divã

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A Poesia No Divã Enquanto te confundo, equilibro-me. Rabisco versos com sangue. Alimento-me de sonhos, bebo ilusões. Trago tristeza e alegria aos corações. Verso sobre sonhos e paixões — nem sempre verdadeiras. Na poesia que faço, falo de momentos: de felicidade, de saudade, ou de tristeza — nem sei se já os vivi ou se ainda irei viver. Inspiro-me em tudo que vejo, sinto ou pressinto: um filme que assisti, uma história que ouvi, ou algo que li. Posso, em meus versos, sofrer, chorar ou me desesperar até pela dor alheia. Rabisco sentimentos na areia. Estou sempre alerta às vozes dos sentidos, a cada nova descoberta. E quando bate a vontade de alguns versos rabiscar, uso sem riscos uma receita simples — e por isso, magnífica: Misturo fatos observados com cenas imaginadas. Adiciono sonhos, amor, tristezas, alegrias, meus sentimentos e teus momentos às minhas fantasias. É assim que faço poesia. Adoro falar e escrever. Mas há algo que ...