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Mostrando postagens de 2013

Ciladas

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Pense em mim nesta noite com carinho, talvez, com uma pitada de saudade. Pense em mim agora, como algo que você teve mas que se permitiu perder, que deixou ir embora. Pense em nós hoje, e em nossos bons momentos, e em toda aquela felicidade que sentíamos quando estávamos juntos... Nosso tempo acabou. De todo aquele amor só uma coisa ficou: a sensação de vazio que não ser pode preenchida pois você, na verdade, nunca existiu não chegou a ser... Foi um delírio somente... Eu apenas sonhei com o amor e a felicidade. Ciladas da minha mente! 2012

Colorindo a saudade

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Se um dia a saudade apertar em demasia faça de conta de nao é de verdade abra um sorriso finja alegria... Não assuma que um dia você pôs tudo a perder por não saber amar por não querer se entregar por não confiar. Mas, se mesmo assim a saudade apertar a ponto de te fazer chorar siga o teu coração são poucas as vezes em que temos a oportunidade de voltar atras e dizer sim para a felicidade. Sandra Freitas Fev/2011

Versificando

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Dividida entre dois mundos sigo meu caminhar Passos lentos me irão levar a algum lugar mas, onde encontrarei  o meu real querer? Onde estará meu coração? Em que lenço enxugarei as lágrimas que derramo agora? Quem estará a minha espera? Serei feliz um dia? Não! Não me interprete, não tente me decifrar... Não se preocupe, isso é apenas poesia... Sandra Freitas

O reverso do inverso

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O reverso do inverso Repousa o silêncio na superfície do lago de águas azuis, densas e pesadas, aparente solidez. Que ninguém se engane! No fundo, tudo é diferente: turbilhão de sentimentos, dúvidas caladas, beirando à insensatez! Assim é o coração daquele que pretende esquecer para amar, lembrar pra esquecer. Sandra Freitas

Recomeços

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Recomeços   As voltas que a vida em si desenha, levam-me aos passos que já percorri. Em cada curva, a alma se empenha a reencontrar o chão que já perdi. Momentos que julguei ter sepultado renascem com o cheiro da estação. O que foi dor, agora é só recado, sussurro antigo em meu coração. E volto, sem saber se fui ou vim, ao ponto em que parti sem ter partido. Talvez o fim seja um começo em mim, um elo com o tempo adormecido. Pois há caminhos que o destino traça pra nos mostrar que a vida é sempre laça. Sandra Freitas (Imagem gerada por IA)

Relações tóxicas II

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Eu nunca usei drogas, mas já li muito sobre seus efeitos... Conheço pessoas que são dependentes químicas, e vejo o sofrimento destas e de suas famílias. Existem pessoas que, dentro de um relacionamento, funcionam como uma droga de alto potencial de destruição!  O indivíduo de personalidade narcisista é assim. No início da relação, ele dá ao outro altas doses de "sua droga" fazendo com que o outro sinta-se amado, desejado,  eufórico, feliz, pleno! Depois, sem o menor aviso ele lhe tira tudo. A seguir, em dias alternados, depois em semanas alternadas, vai lhe dando pequenas doses dessa droga, que fazem a sua "vítima" sentir um pequeno alívio na dor da abstinência... E é triste, muito triste e humilhante a pessoa ficar a espera de que um dia o narcisista volte a lhe dar aquela alta dose da sua droga: amor e paixão...  E a vítima desse indivíduo continua ali, por meses, algumas por anos... suportando tudo, somente pela expectativa de que um dia ele lhe o...

Desencanto

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Imagem criada por IA Desencanto Dói tanto ver ruir quem se amou um dia, Não pela ausência, solidão ou engano, Mas pela dor que, lenta, se anuncia Quando encolhe o que antes foi tão humano. Aos poucos, vai perdendo a relevância, Quem foi herói se torna indiferente, E o brilho vira sombra e dissonância, Deixando o coração mais descontente. Doí mais saber que foi só fantasia, Que o que amamos era só fachada, Um personagem feito de utopia, Cuja verdade é feia e disfarçada. Ilusão que por anos sustentamos, Por quem, sem ver, em vão nos entregamos.

Leveza

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E veio a chuva e com ela se foi tudo de ruim que insistia em estar por perto. Prenúncio de um bom dia! Sandra L. Felix de Freitas

Relações tóxicas

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Imagem gerada por IA Relações tóxicas Eu sempre fui da opinião que até mesmo um assassino monstruoso deve ter algo bom na alma. E com essa fé fui vivendo...  Muitas vezes, desiludida, procurava na pessoa que tinha me decepcionado, algo de bom, que se pudesse aproveitar, ou uma justificativa para suas ações. Mas com o passar do tempo fui descobrindo que existem pessoas que simplesmente são más. Seu nível de crueldade é tão elevado que nos custa a acreditar...  E é só quando a gente leva a quarta ou décima paulada é que percebemos que este tipo de gente nasceu com um (ou mais) defeito no caráter. São pessoas que não sentem culpa, não possuem empatia e só se mostram bons e generosos quando estão à caça da próxima vítima. Esse tipo de pessoa só pensa em si mesmo. Sempre elege alguém para ser responsável por seu sofrimento e passam anos a fio desfiando o mesmo rosário... Em momento algum são capazes de lembrar que os fatos que lhe desagradaram foram reações à atitudes...

Pensando bem, passe bem!

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Pensando bem, passe bem! Quando eu morrer, não chore.  Sorria, meu sofrimento acabou. Quando eu me for  não se sinta culpado, você fez o melhor que podia. Foi pouco, mas era o que podia fazer.  Voce não tinha condições de fazer mais ou melhor.  Todos tem lá suas limitações e você não é diferente...  Quando eu desaparecer não se atreva a dizer que sente saudades. Seria o auge da falsidade. Enfim, quando nada mais restar de mim, não pense que agora foi o ponto final. Esse momento chegou quando você achou que eu não bastava para você.  Então, passe bem. Felicidades! Sandra L. Felix de Freitas 12/06/2015

Ilhas, seremos?

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Ilhas, seremos? De repente, de novo, bateu a saudade essa mesma que me acompanha por tantos anos. A vida começa a passar diante dos meus olhos como filme antigo, e penso: poderia ter sido diferente. Nesse momento nos odeio Porque não tivemos sabedoria para conservar o que havia de bonito em nossa relação. Não tivemos maturidade suficiente para acabar somente com aquilo que nos afastava, que nos trazia infelicidade. Em outros momentos chego à conclusão de que tudo aconteceu exatamente como teria que ser. Entretanto fica no peito a sensação de vazio doloroso daquilo que não foi... De tudo o que não vivi ao teu lado. Fica na boca um gosto amargo de perda... Uma sensação de que vai faltar “cola”... E nós que éramos “ilhas na correnteza” que tantas promessas fizemos e não soubemos cumprir! Nós que nos amávamos tanto e tanto nos magoamos... Será que hoje nos daremos essa chance? Será que navegaremos juntos co...

Desaba(fa)ndo na madrugada

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Desaba(fa)ndo na madrugada Tento, em vão, reprimidos os sentidos empurrar a decisão para o dia seguinte procuro esconder a lagrima, até mesmo de mim num redemoinho-tortura sem fim. Fiz uma promessa, nao a quero quebrar entretanto sinto que estou chegando ao limite falta pouco, um quase nada pra tudo em mim mudar. Hoje, chego a compreender atitudes de algumas pessoas que cheguei a (in)justamente, criticar... Neste momento volto a entender até mesmo a mim, quando deixei de ser. Portanto, ouça-me com atenção: agora teus olhos me podem ver às tuas mãos ainda é permitido  me tocar ... em breve deixarei de ser... Logo, deixarei de estar. Vou sofrer, eu sei. Mas não te permito me humilhar! Sandra L. Felix de Freitas 25/03/2012

Refazendo percursos

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Refazendo percursos E nessa roda-viva que é a vida devagarinho eu vou girando, rodopiando... Contornando obstáculos, espinhos que surgem no caminho. E assim, aos poucos vou refazendo meus percursos, criando e recriando imagens no leito e margens deste denso, escuro e profundo rio... Mas ainda assim, sorrio. Sandra L. Felix de Freitas®

O Pretexto do Contexto

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O Pretexto do Contexto Serei eu poeta? Sou mulher e criança concha fechada, livro aberto tudo ao mesmo tempo. Sou choro e tristeza na mesma canção. Encharco-me de letras brinco com as palavras e com a imaginação.  Gosto de sonhos embalar e palavras ajuntar. Tenho olhos no ouvido e a boca no coração. Só enxergo no escuro. Salto por sobre o muro que me tolhe a liberdade. Sou nuvem sofrida perdida no céu. E como vogal e consoante sou harmonia destoante, entre a magia e fantasia. Serei eu gata ou serpente? Realismo ou revolução? Tímida, atrevida ou só uma cisma? Acho que sou mesmo é coisa de momento maré mansa, maremoto, tormento, rabisco sem nexo, o pretexto do contexto, o amor sem sexo, o sol ao anoitecer.  Na verdade não passo de um papel de rascunho. Sandra L. Felix de Freitas® Imagem gerada por IA Se compartilhar, respeite a autoria 

Nada Mais, Nada Menos

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Nada Mais, Nada Menos O amor que quero tem que ser capaz de me ajudar a manter mente e olhos bem abertos. Que me faça criar asas que me ensine a voar e que tenha confiança. Pois voarei, mas após meu vôo, é para meu ninho que voltarei. Quero um amor que me entenda escolha-me, envolva e acolha. Que me faça sentir segura. O amor que quero tem que saber me dar valor. Um amor calmo e manso, que me ajude a crescer. E, neste amor que quero, eu possa ser somente aquilo que sou: ...nada mais... ...nada menos... que uma simples mulher. Um amor que me faça sorrir e sentir que amar ainda vale a pena. Sandra L Félix de Freitas 2007 Se compartilhar, respeite a autoria     

Quando o Lar Silencia

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Quando o Lar Silencia O sol se escondeu e a noite cai impiedosa. Cresce em minha alma escuridão tenebrosa. E essa solidão que me tolhe e me sufoca, justo nesse lugar que, supostamente, deveria ser um lar? Sandra L. Felix de Freitas Imagem: Sandra L. Felix de Freitas Escrito em 12/08/2003

Voo Incerto

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Voo  incerto Sinto-me como ave que voa perdida entre nuvens e ventos, sem pouso, sem abrigo… Sinto-me ave sem ninho, que voa sem direção, guiada só pelo instinto, no eco da solidão. E nessa busca sem fim, talvez, ao perder o norte, eu encontre, enfim, um outro rumo… mais forte. Sandra L. Felix de Freitas Imagem: IA