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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Quando morre o sonho

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Quando morre o sonho No fim das contas toda a tua falsidade e mentiras que contaste fizeram-me, a cada dia, mais forte e mais capaz... Agora, as malas prontas, sinalizam a grande verdade: parto hoje em busca de paz à procura da minha sorte... Levo no bolso uma poesia, no peito, muita esperança, e na cabeça tua sentença M O R T O estás Assisti à tua morte. Sandra L. Felix de Freitas ® 1996

Vou te seduzir

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Vou te seduzir ...não... não me deixarei perder-te novamente... vou me lançar contra o tempo, destruir o inevitável, mudar o indestrutível. vou me agarrar aos pêndulos do velho relógio na parede, e impedi-los de avançar... vou me vestir de vermelho, dançar sobre teu corpo, só para te seduzir... irei buscar no céu, estrelas cintilantes, com elas enfeitarei meus cabelos, só para te ver sorrir... vou desenhar na escuridão de meu triste coração a lua, com seu brilho fulgente, somente para te agradar... e desnudarei minha alma pronta para te amar... tudo isso ou mais, farei, mas não te deixarei ir. não me deixarei te perder... não agora, não hoje... pois preciso de ti pra conseguir viver. Sandra L. Felix de Freitas®

Naquela noite

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Naquela noite Naquela noite olhei-te pela primeira vez fez-se então, momento de magia que ao meu corpo contagiava. Nasceu em mim a vontade uma simples necessidade de lhe roubar um beijo um beijo sem fim, fez-me procurar eu em você e você em mim naquela noite silenciosa e fria. Sandra L. Felix de Freitas®

Partida

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A morte de um filho é uma gravidez às avessas volta pra dentro da gente para uma gestação eterna Aninha-se aos poucos buscando um espaço por isso dói o corpo por isso, o cansaço E como numa gestação ao contrário a dor do parto é a da partida de volta ao corpo pra acolhida reviravolta na sua vida E já começa te chutando, tirando o sono mexendo os órgãos, lembrando o dono que está presente, te bagunçando o pensamento te vazando de lágrimas e disparando o coração, A morte de um filho é essa gravidez ao contrário mas com o tempo, vai desinchando até se transformar numa semente de amor e que nunca mais sairá de dentro de ti. Bruno Gouveia