Desaba(fa)ndo na madrugada
Tento, em vão,
reprimidos os sentidos
empurrar a decisão
para o dia seguinte
procuro esconder a lagrima,
até mesmo de mim
num redemoinho-tortura sem fim.
Fiz uma promessa,
nao a quero quebrar
entretanto
sinto que estou chegando
ao limite
falta pouco,
um quase nada
pra tudo em mim mudar.
Hoje,
chego a compreender
atitudes de algumas pessoas
que cheguei a
(in)justamente,
criticar...
Neste momento volto a entender
até mesmo a mim,
quando deixei de ser.
Portanto,
ouça-me com atenção:
agora teus olhos me podem ver
às tuas mãos
ainda é permitido me tocar
ainda é permitido me tocar
... em breve deixarei de ser...
Logo, deixarei de estar.
Vou sofrer,
eu sei.
Mas não te permito me humilhar!
Sandra L. Felix de Freitas â