Radio Grooveshark

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Tirando a Máscara



Tirando a Máscara 
(Sandra L. Felix de Freitas)


Estou aqui
repensando
e repassando
essa história que todo poeta
é um fingidor,
e que versa sobre dores
e amores,
que nem sempre sente...
Então resolvi
fazer hoje,
uma coisa diferente.
Ao invés de poetar,
vou sair do labirinto,
e arrancar de vez,
essa máscara que cobre,
protege
meus sentimentos
profundos e verdadeiros.
Pois se falo de amor,
amizades,
saudades
e desejos...
Falo somente
daquilo que sinto.

Bons profissionais



“Os bons profissionais sempre nos marcam positivamente, não importando a simplicidade de suas ações, desde que realizadas com dedicação, competência e amor”.

Sandra L. Felix de Freitas

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Porque Escrevo?



Porque Escrevo?

Escrever
para mim
funciona assim...
É como me alimentar
ou respirar.
Forma simples
que encontrei
de através do meu canto,
do meu “juntar palavras”,
poder lavar a alma
enxugar meu pranto
das tristezas
e incertezas
que em meu ser
habitam.

Tenho por mania
expor
sempre com transparência
meus sentimentos
mais profundos,
sejam eles feios ou belos,
de dor, amor, ou alegria,
nos versos singelos
de minhas poesias.


Ao contato do amor, todos se tornam poetas. (Platão)

Sandra L. Felix de Freitas®

Pluralidade



Pluralidade

O que é ser poetisa?
Será perder-me em dores
Num
amor imaginado
Criando fantasias
Em versos de poesias?
Nada sei sobre isso.
Mas reconheço, falo língua sem tradução.
Minhas poesias não têm explicação.

Levo dentro da alma
Sonhos, alegrias, saudades e tristezas.
Prendo, apreendo no peito,
Momentos, sentimentos
Teimosos, conflitantes,
Nem sempre meus.
Transpiro amor.

Viajo no vapor da minha imaginação.
Pairo por sobre a cidade
E fico a observar
Pedaços aqui e acolá
De versos que vou cantar.
Num instante sou luz,
Noutro perdição.
Visto-me de névoa, desnudo a alma
Revelo segredos que nunca foram meus.

Em alguns versos sou
A mulher triste,
Que por amor implora.
Em muitos sou a amiga
(que na verdade existe) onde seus olhos choram.
Em outros sou a rainha que os súditos adoram.

Sou capaz de chorar e sorrir
Numa mesma (com)versa.
Mas cá com meus botões...
Com toda essa pluralidade do viver e do sentir
Quem sou eu na verdade?
Eu canto porque o instante existe
E a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste: Sou poeta.
(Motivo – Cecília Meireles)

Sandra L. Felix de Freitas®